Sinceramente, eu tinha tudo para dar certo e não dei: uma boa família, uma boa educação, o dinheiro mal e porcamente nunca faltou, basicamente sempre tive tudo o que quis; mas aqui a personagem não quis seguir o caminho certo e o mais óbvio: não quis estudar, por isso, não fui para a universidade nem o 12° ano acabei, não quis tirar a carta de condução mal fiz os 18 anos, sou fumadora desde a adolescência, não vim para uma profissão, que a pensar de honesta, não é a indicada para uma menina como eu, supostamente nunca andei com boas companhias e sai de casa dos meus pais, não porque o meu trabalho assim o obriga e não por querer juntar os trapinhos com alguém mas por realmente querer simplesmente viver sozinha. Não estou a viver realmente sozinha, estou a viver com uma das minhas melhores amigas mas isso agora não interessa nada, isso são outros quinhentos.
Agora perguentam quem é esta doida que está para aqui a escrever baboseiras que não se apresenta. Pois muito bem vão continuar sem saber quem eu sou, porque eu simplesmente não me vou apresentar. É assim a vida não se pode saber tudo.
Continuando a nossa conversa anterior, eu e os meus pais andamos mais uma vez um a dizer mata-te e o outro a dizer esfola-te, salve seja, que não queremos cá mortes nem feridos, já basta as nossas loucuras, paranóias e manias que chega e sobra. Porque esta linda menina (que sou eu, quem é que poderia ser mais?) com pouco mais de um metro e meio e redonda que nem um saco de boxe lembro-se por acidente, que por acaso não matou ninguém, arrebentar com um pneu do carro. Obviamente não tive culpa de nada mas o drama foi por eu não ter contado logo e não ter pedido ajuda inicialmente a eles. Mas eu começo logo a entrar em pânico, não é em pânico e a ficar chateada mesmo e frustada, porque vou dar mais um motivo para os meus pais se chatearem comigo e depois peço ajuda a outra pessoa para tentar resolver o problema mas acabasse por não se resolver, acabo por ter que contar aos meus pais e mais uma vez se chateiam por eu supostamente esconder as coisas. Papás, precebam que todos nos temos coisas a esconder até mesmo as ovelhas (porquê ovelhas? por ser a ovelha negra da família? sei lá).
Não percam o próximo episódio porque eu também não, se apetece escrever o próximo. Beijo bom.
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